terça-feira, 26 de maio de 2009

Vegetarianos radicais são magros, mas sadios, diz estudo

WASHINGTON (Reuters) - As pessoas que adotam uma dieta vegetariana radical, com o consumo apenas de alimentos crus, são magras, mas surpreendentemente saudáveis, disseram pesquisadores norte-americanos na segunda-feira.

Embora nutricionistas e a indústria de alimentos alertem que uma dieta sem laticínios possa provocar osteoporose, a equipe da Escola de Medicina da Universidade Washington, em Saint Louis, concluiu que os "vegans", como se intitulam, têm ossos fortes.

"Achamos possível que estas pessoas não tenham um risco maior de fraturas, mas que sua baixa massa óssea esteja relacionada ao fato de que elas são mais leves, porque ingerem menos calorias", disse Luigi Fontana, que liderou o estudo, publicado na edição desta semana da revista Archives of Internal Medicine.

Esses vegetarianos só consomem alimentos derivados de plantas, desde que não tenham sido cozidos, processados ou alterados. "Por causa do seu baixo consumo de calorias e proteínas, eles têm um índice de massa corporal (IMC) baixo e um baixo nível de gordura corporal. É bem documentado que um IMC baixo e a perda de peso estão fortemente associados com a baixa massa óssea e a um risco maior de fraturas, enquanto a obesidade protege contra a osteoporose."

O grupo estudou 18 vegetarianos radicais com idades entre 33 e 85 anos. Todos eles só consumiam legumes, frutas, nozes e grãos germinados, sempre crus. Em média, mantinham essa dieta há 3,6 anos.

Os pesquisadores compararam-nos a 18 norte-americanos "comuns". Os vegetarianos tinham IMC médio de 20,5, enquanto o outro grupo estava levemente acima do peso -- IMC 25. Considera-se que uma pessoa está no peso ideal quando seu IMC (o peso dividido pelo quadrado da altura) fica entre 18,5 e 24.

Fontana esperava que os "vegans" tivessem baixos índices de vitamina D, devido à ausência de alimentos de origem animal na sua dieta. Mas, na verdade, os índices de vitamina D desse grupo eram "marcantemente maiores" do que na média.

A vitamina D é produzida pela pele quando o corpo é exposto ao sol. Essa substância é essencial para a manutenção dos ossos. Devido à sua importância, ela é acrescida nas indústrias ao leite e a outros alimentos.

"Estas pessoas são bastante inteligentes para se exporem à luz do sol a fim de aumentar suas concentrações de vitamina D", disse Fontana.

Além disso, esses vegetarianos têm índice baixo da proteína C-reativa, uma molécula inflamatória que está sendo vinculada a ataques cardíacos, diabetes e outras doenças crônicas. E, para completar, eles têm índices menores de IGF-1, um fator de crescimento ligado ao risco de câncer da próstata e das mamas.

Fontana, porém, não defende a dieta com alimentos crus. Mas afirma que, para evitar o câncer e as doenças cardíacas, as pessoas deveriam comer mais frutas, legumes e grãos integrais. voltar (www.aila.org.br)

4 comentários:

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  2. FIDELIDADE
    Ser fiel a que ou a quem afinal? É melhor que sejamos fiéis a nós mesmos.
    Fidelidade remete a apego, sentimento de posse ou submissão, conquista “amorosa” com direito a exclusividade e compromisso. Nas comunidades tântricas não havia casais fixos e a fidelidade não era obrigatória mas também não era proibida, era natural e espontânea, sem esperar retribuição.
    Transformar, à força, em monogâmico quem quer ser livre pode ser cruel, mas deixar quem amamos se relacionar com outras pessoas acarreta ciúmes e sofrimento. O que fazer então?
    Depois que absorvemos o tantra, o apego, a fidelidade, o ciúme, a ansiedade, o desejo, o amor, a vida e a morte adquirem novos significados. A idéia de TER alguém pode se tornar absurda.

    Não há fórmula mágica que sirva para todo mundo. Somos universos particulares, o amor não depende da outra pessoa e a expansão do universo individual é um desenvolvimento íntimo e pessoal.

    Praticar a entrega sem julgamentos requer alguém especial em quem confiar, que não peça, não espere, não se importe se somos obscenos ou travamos estragando tudo, se sentimos vergonha ou choramos sem saber explicar. Alguém que se doe e saiba receber. Esse alguém é útil, mas será imprescindível?

    Podemos sonhar com um amor tântrico que nos ensine a arte de amar ou cultivar uma paixão irracional e ilusória. Abrir o coração abre o mundo, a vida, o destino, a relação com as pessoas e nos faz evoluir, mas será possível viver uma relação assim sem apegos? E se o sonho termina? A nossa vida pode acabar. Podemos perder o ânimo, a saúde, a vontade de viver, a convicção e a fé. Podemos renascer no caos, morrer em vida ou sobreviver apenas, mas isso não é Tantra, é sofrimento em vão.

    Entretanto, viver com alguém não tântrico de alma boa que ame sem questionamentos ou requintes mirabolantes, deixando que esse ser continue assim, espontâneo enquanto nós, conscientemente, o amamos, sem tentar mudá-lo ou prendê-lo, fazendo-o feliz, simplesmente. Isso sim, é Tantra.

    Ter uma pessoa amiga e aberta que troque experiências, conhecimentos e confidências, converse, e estude conosco, evolua e descubra, sem apegos nem tabus, como desnudar universos particulares, transcende o físico e o espírito ajudando-nos a descobrir a nós mesmos. Esse alguém (pode ser um amigo) fará, sem bloqueios nem culpa, a felicidade de todos à nossa volta que, sem o saber, ganharão muito com isso. O moralismo é falso, o preconceito é falso, o pecado é falso. O amor redime e é real.

    Faltar com a verdade, guardar segredos inconfessáveis faz com que sejamos infiéis a nós mesmos, gera angústia e medo. A antítese do amor não é o ódio. É o medo. E o medo de perder é o maior deles.

    Como ser livre com quem nos ama "exigindo" retribuição? Que se aborrece se não gozamos ou se ele (ou ela) próprio (a) não goza? Que quer exclusividade, performance e elogios por obrigação? Como ser autêntico e livre com uma pessoa assim? Como falar de fantasias e inseguranças? Como parar e chorar, sentir vergonha ou, talvez, nem mesmo começar? Como pedir para ir mais devagar. Como sermos nós mesmos sem culpas nem bloqueios num exercício de autoconhecimento que nos faria melhores e mais confiantes? Entre cônjuges o sexo é obrigatório, deveria ser opcional e até desnecessário, mas é obrigatório. Mata o amor e... Fazer sexo sem amor é uma forma de infidelidade.

    Um abraço, carinho, um toque, um olhar, a comunicação não verbal pode revelar o mais íntimo do ser.
    O encontro de deve ser livre, espiritual. Permitir dizer não, não dizer nada, sentir sem querer alcançar nada, sem julgar, sem pensar, em qualquer lugar, olhos nos olhos na intimidade ou no meio do shopping e até no telefone. Sentir é transcender, é ir além do mental e do racional, além do que o sistema nervoso é capaz de proporcionar... Ser fiel não depende do outro. Só depende de você.

    Bento Carlos de Campos (outubro de 2008)

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  3. Gostei muito do blog, Bento.
    Vou acompanhar. escreva mais!
    Abraço,
    Sonia

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  4. O TOQUE TERAPÊUTICO E OS HORMÔNIOS

    Cerca de 40 hormônios diferentes produzidos pelas adrenais, tiróide, pâncreas, fígado, baço, rins entram na corrente sangüínea, cada um com uma missão diferente, da manutenção do peso e controle do crescimento à defesa imunológica. Esses mensageiros bioquímicos interferem sobre órgãos e tecidos equilibrando-os ou executando tarefas específicas como preservar, manter, modificar ou melhorar o ser humano.

    As moléculas hormonais possuem “memórias comportamentais” e impõem ao sistema nervoso padrões que, no cérebro, resultam em produtos mentais, emoções, ações, pensamentos e impulsos que constituem a nossa consciência.

    Hormônios e neurotransmissores transmitem impulsos eletroquímicos que regulam, acionam e controlam todo o organismo. O processo é interdependente e a produção, circulação e equilíbrio de um hormônio depende de outros hormônios.

    A OCITOCINA, secretada pela hipófise posterior, é encontrada em todos os tecidos do corpo e está ligada ao contato físico. Quando produzida desencadeia a liberação de outros hormônios.

    Tem grande importância durante o parto e seus picos ocorrem durante o orgasmo e a amamentação (no aleitamento, faz com que o leite materno seja ejetado logo após o toque do bebê no seio).

    Como é um hormônio ligado ao toque, acompanha-nos desde o nascimento até a morte, só desaparecendo quando não somos mais acariciados. E os momentos em que melhor mantemos contato físico acontecem durante a fase do parto, amamentação e o coito por toda a vida. É por isso que abraçar e acarinhar são tão importantes para a nossa saúde e a escolha de quem nos toca é vital. Trocar carícias com quem não queremos não libera ocitocina. Esse hormônio, no homem, acelera a ejaculação e aumenta a sensibilidade do pênis.

    A ocitocina também age em conjunto com os estrogênios aumentando a sua ação. Assim se explica por que uma mulher bem-amada por um homem de quem gosta tem maiores possibilidades de não ter deficiência desse hormônio.

    A atividade sexual saudável é o maior estímulo para a sua produção, quanto maior o contato físico, maior o índice de ocitocina.

    O prazer aumenta a nossa sensibilidade aos ferormônios do parceiro que, por sua vez, fazem aumentar a serotonina, molécula do “bem estar” e do desejo das coisas boas da vida.

    A massagem é uma terapia que estimula a circulação dos fluidos corporais, induz o relaxamento, conforta e proporciona, quando o toque é agradável e prazeroso, bem estar resultante da produção de ocitocina.

    A massagem reforça as defesas do organismo, realça a beleza do corpo, oxigena a pele e rejuvenesce.

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